
Elisabete nasceu em um acampamento militar em 18 de
julho de 1880.
Era filha de um Capitão. Desde menina distinguia-se por seu
temperamento apaixonado,um tanto agressivo,temperamento forte mas marcado por
uma grande sensibilidade.A morte de seu pai aos sete anos de idade marcou o
ínicio de sua conversão.E uma mudança profunda de seu caráter.Desde os oito
anos estudava música no Conservatório de Dijon.Seu talento precoce fez com que
ganhasse o primeiro prêmio de piano do Conservatório com 13 anos de idade.

Aos 21 anos ingressa no Carmelo Descalço na
Cidade de Dijon na França,cidades de seus pais.Teve um período radiante como
postulante mas ao ingressar no noviciado
teve um período muito difícil.Até professar os votos em 11 de janeiro de
1903 na Ordem dos Carmelitas Descalços.
Com sua vida e doutrina, breve mas sólida,
exerce grande influência na espiritualidade atual, especialmente por sua
experiência trinitária. Em sua obra distinguem-se: Elevações, Retiros, Notas
Espirituais e Cartas.
Foi beatificada pelo papa João Paulo II, no dia 25 de novembro de 1984, festa de Cristo Rei. Sua festa é celebrada no dia 8 de novembro.
Foi beatificada pelo papa João Paulo II, no dia 25 de novembro de 1984, festa de Cristo Rei. Sua festa é celebrada no dia 8 de novembro.
Foi
em 1904 que compôs a famosa oração:”meu Deus Trindade santa que eu adoro”
Elisabeth
da Trindade tem um amor especial pelo silêncio, por ser marcada pela
espiritualidade do Carmelo e porque o silêncio é o que a permite estar a sós
com Deus. Para ela, a fim de poder viver com Deus, uma ascese do silêncio é
necessária: na realidade calar todos os barulhos exteriores e interiores (a
imaginação, a sensibilidade e o intelectualismo) que são obstáculos à presença
de Deus. “Se meus desejos, meus temores, minhas dores, se todos os movimentos
provenientes dessas quatro potências não são perfeitamente ordenadas a Deus, eu
não serei solitário, haverá barulho em mim”. O silêncio, segundo a
espiritualidade de Elisabeth da Trindade, não tem então um fim em si mesmo, mas
procura permitir que a alma possa estar com Deus.
Em
9 de novembro de 1906, depois de 9 dias de agonia, Elisabeth da Trindade morre,
como consequência da doença de Addison, una insuficiência renal. Mesmo durante
a agonia física imposta por sua doença, ela deseja ser um Louvor de Glória a
Deus e quer se identificar ao Cristo crucificado. Foi também durante as dores
provocadas pela doença que ela escreve sobre o tema do Louvor de Glória após um
pedido de sua superiora que via nisso uma grande novidade vinda de sua
espiritualidade.
"Eu sou 'Elisabete da Trindade', ou seja, a Elisabete que desaparece , que se perde nos Três e se deixa invadir por eles"
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