Comemoração dos 500 anos de Santa Teresa de Jesus !

                                    
Finalmente ,chegamos ao V Centenário do Nascimento de Santa Teresa de Jesus!Foi com grande alegria que dia 28 de março toda família carmelitana:monjas,seculares e frades celebraram  os 500 anos  de sua Mãe  e Fundadora do Carmelo Descalço. Todos estão ansiosos para o Fórum 500 anos  STJ onde todos estarão reunidos como uma grande família em Aparecida /SP de 4 a 7 de setembro inscrições




Minisserie  da TV esapanhola estrelada por
Concha Velasco


Teresa de Jesus,mulher,doutora e mística,patrimônio não só do Carmelo e da Igreja ,mas da humanidade.Sua doutrina quebra a barreira do tempo e do 
espaço e encontra eco nos corações pois é sempre autêntica e atual.




Teresa de Ahumada y Cepeda. Nasceu em 28 de março de 1515, em Ávila, na Espanha, terra de heróis e cavaleiros. Seus pais, Alonzo Sanchez de Cepeda e Beatriz de Ahumada, educaram-na com muito esmero. Família numerosa, eram três irmãs e nove irmãos. Ouviam nas longas noites invernais, ao calor da lareira, a leitura dos santos mártires, feita por seus pais. Animada, então, por essas leituras, aos sete anos, sinte a necessidade de fugir para a “terra dos mouros” com seu irmão Rodrigo mas sua  fuga foi frustrada. Mas, não o ideal da fuga: querer ver a Deus.
Esse se tornará o seu horizonte de vida. Seu livro autobiográfico, que revela aspectos familiares e espontâneos da minha vida, foi escrito sob a luz do Espírito Santo. Intitulava-se “O Livro da Vida”.(Obras completas,Frei Patricio Schiadini)


Teresa é uma mulher que fala de Deus. Fala de Deus como um Alguém conhecido. Quem mergulhar na leitura das suas obras terá a real impressão de que ela se encontrou verdadeiramente com Ele antes de escrever. O livro “Caminho de Perfeição”, escrito para suas filhas espirituais, é um dos mais belos manuais de espiritualidade que o bom Deus a inspirou. É alimento substancioso para quem hoje quer se aventurar na busca da experiência de Deus.




Mas nem todos a viam com bons olhos... Houve quem dissesse que eu era uma “mulher inquieta, andarilha, desobediente e teimosa”. Que inventava más doutrinas, andando fora da clausura, contra o que ordenara o Concílio de Trento e os prelados. Ensinando como “mestra”, contra o que dizia São Paulo que ordenara às mulheres não ensinar. Mas, contra tudo e contra todos,a ideia de retomar a vida primitiva da Ordem não lhe saía da cabeça. No dia 24 de agosto de 1562, começa no pequeno mosteiro de São José, na cidade de Ávila, uma nova vida. As fundações se sucedem, uma após a outra, e, com o auxílio de Frei João da Cruz, outro “inquieto” com a mediocridade do Carmelo de então. É o começo das dezessete fundações que se sucederiam: Ávila, Malagón, Duruelo, Valladollid, Toledo, Villa Nueva de La Jara, Palência, Sória, Burgos, Almadóvar Del Campo, Beas, Sevilla, Caravacca, Alba de Tormes, Pastrana, Salamanca e Medina Del Campo. Vivi sessenta e sete anos, dos quais, vinte com intensa atividade como: fundadora, escritora, contemplativa e “andarilha” pelas terras espanholas do século XVI.
Entra para a eternidade no dia 04 de outubro de 1582. Em seu último suspiro exclama: ‘morro, em fim, filha da Igreja’”.





Estando  ela em Toledo, encontra-se com o Reverendo Padre Jerônimo Gracián da Mãe de Deus, grande amigo e confessor. Esse a persuade a escrever outro livro. Esse livro será considerado sua “obra prima”, fruto maduro de sua jornada terrena, que reflete sua intimidade com Deus e o quanto Ele se dignou revelar-se a respeito de sua presença nas almas. No livro revela que cada alma é como um “castelo”, todo de “diamante” ou “cristal puríssimo”, muito claro  onde há muitos aposentos. No “centro do castelo” mora um Rei tão poderoso, tão sábio, tão puro...
O “castelo interior”, nossa alma, possui sete moradas, cada uma delas composta por muitas outras, com lindos jardins, fontes, que são os graus de oração.




“Vejam-te meus olhos
Doce e bom Jesus
Vejam-te meus olhos
E cesse a minha luz...

Vejam o que quiser
Rosas e jasmins
Eu tenho em tua vista
A Flor de mil jardins!

Flor de serafins
Jesus Nazareno
Vejam-Te meus olhos
E fechem, em fim, serenos

Vejam-Te meus olhos
Doce e bom Jesus
Vejam-Te meus olhos
E cesse a minha luz...



Quando o doce Caçador
Me atingiu com sua seta
 Nos meigos braços do amor
Minha alma aninhou-se quieta
E a vida em outra seleta
Totalmente me ás trocado
Meu Amado é para mim
E eu sou para o meu Amado

Entreguei-me toda em fim
Os corações se hão trocado
Meu Amado é para mim
E eu sou para o meu Amado!

Ela aquela seta eleita
Ervada em sulcos de amor
E minh’alma ficou feita
Uma com o seu Criador
Já não quero eu outro amor
Que Deus me tenho entregado.
Meu Amado é para mim
E eu sou para o meu Amado!








Nenhum comentário:

Postar um comentário